sexta-feira, 17 de junho de 2016

PSDB desqualifica Machado e diz que ele cometeu crimes na gestão do PT


O PSDB publicou nesta quinta-feira (16) nova nota para rebater as acusações do delator Sérgio Machado de que Aécio Neves (MG), hoje presidente nacional da sigla, se elegeu para o comando da Câmara, em 2001, após ter ajudado financeiramente deputados a se elegerem, em 1998. O texto, assinado pelo próprio Aécio e pelos líderes do partido na Câmara e no Senado, diz que Machado nunca ocupou cargo executivo na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso e que, por isso, jamais poderia favorecer "quem quer que fosse em troca de qualquer tipo de vantagem". "Os crimes por ele cometidos e assumidos e que, inclusive, levaram à sua delação, foram cometidos no exercício de importante função executiva em sucessivos governos do PT", diz o partido. Os líderes tucanos dizem ainda que "tentar envolver líderes do PSDB em atos supostamente ocorridos há 18 anos sem qualquer fato que os comprove apenas demonstra o desespero de alguém que, para obter vantagens em sua delação, não se constrange em caluniar e difamar". O PSDB tenta ainda desqualificar as acusações do delator afirmando que o "simples exame dos fatos relatados e de suas respectivas datas demonstra o absurdo das afirmações" de Machado. "Basta dizer que nas eleições para presidente da Câmara que ocorreram após as eleições de 1998, o PSDB sequer teve candidato. Apoiou o candidato do PMDB, partido majoritário à época, o então deputado Michel Temer". A nota ainda faz uma defesa pessoal de FHC e diz que "rechaça a tentativa de se estabelecer qualquer paralelo entre as práticas adotadas pelas administrações do presidente Fernando Henrique e as dos ex-presidentes Lula e Dilma".

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