Ex-diretor da Área Internacional da Petrobras foi beneficiado com acordo de delação premiada
Por Reinaldo Azevedo - O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, deixou a prisão no fim da manhã de hoje. Preso desde janeiro de 2015, foi condenado em duas sentenças da Lava Jato, que somam 17 anos de prisão, mas fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal que lhe beneficiou com a prisão domiciliar em sua residência em um condomínio elegante do Rio de Janeiro. Usará tornozeleira eletrônica e não poderá se ausentar de casa pelo período de um ano e seis meses. Cerveró acertou também que devolverá aos cofres públicos mais de R$ 18 milhões de reais, desviados em negócios com fornecedores da petroleira. Viajou de Curitiba ao Rio de Janeiro, hoje, escotado por dois agentes da Polícia Federal. Nos depoimentos que compõem sua delação, o ex-diretor disse que a presidente afastada Dilma Rousseff mentiu sobre a desastrada compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos e acusou políticos do PMDB no esquema, como presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
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