O presidente interino, Michel Temer, recuou na decisão de reajustar os salários dos ministro do Supremo Tribunal Federal e de apoiar a criação de 14 mil cargos. Pressionado pelas famílias, pela oposição e pelo mercado, o chefe do Executivo foi convencido pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo de Oliveira, a mudar de idéia. O aumento aos ministros do STF provocaria um efeito cascata que quebraria de vez os Estados e municípios. Auxiliares de Temer avaliam que as decisões repercutiram negativamente para o governo. Diante do grande número de desempregados no País e do descompasso nas contas públicas, não pegou bem para Michel Temer a decisão inicial de apoiar as medidas, que vão contra o ajuste fiscal austero proposto pela equipe econômica. Na semana passada, após a revelação de que a Câmara dos Deputados havia autorizado a criação dos 14 mil cargos, Michel Temer chamou Dyogo de Oliveira ao Palácio do Jaburu para convencer a sociedade civil e os agentes econômicos de que “não houve criação de cargos na administração federal, que gerasse aumento de despesas, e sim a compensação com a extinção de outros cargos equivalentes”. Ou seja, uma enganação para a sociedade. Que coisa mais primária, hein?
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