A Eletrobras teve suspensa a venda de suas ações na Bolsa de Nova York porque os auditores da KPMG se recusaram a aprovar suas contas. E isso aconteceu por um motivo: a Eletrobras ignorou o prejuízo causado pela roubalheira revelada pela Operação Lava Jato. O assalto à Eletrobras foi tão bárbaro quanto a roubalheira praticada pelo regime petista na Petrobras. Só na construção da usina de Belo Monte, o consórcio PT-PMDB levou 150 milhões de reais em propinas. Esse é o legado de Lula e Dilma Rousseff: eles devastaram o Brasil. Tiveram companhia nessa tarefa de destruição. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, o maior órgão dentro de uma empresa desse tipo é o seu Conselho de Administração. Os conselheiros são as maiores autoridades na empresa, e são solidários com os crimes cometidos nela. Pois bem, o barão do aço, Jorge Gerdau Johannpeter, foi conselheiro da Petrobras durante uma década, no regime petralha. Ele aprovou a compra fraudulenta e criminosa da Refinaria de Pasadena. E isso ainda foi pouco. Ele não viu, não ouviu, não sabia de nada sobre o gigantesco assalto que estava devastando a Petrobras. E esse senhor ainda se apresentava como o rei da qualidade e da produtividade na administração pública. Fazia isso por meio do Instituto Falconi, que ele presidiu. E lá colocou seus representantes. Agora o governo Michel Temer coloca o consultor no Conselho de Administração da Eletrobras. Ele é umbilicalmente vinculado a Jorge Gerdau Johannpeter, e o barão do aço é um dos maiores consumidores de energia do País para suas empresas. Assim não dá, assim o País não muda mesmo.
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