Nas redes sociais, Toffoli é atacado duramente. O juiz do caso Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann e ex-ministro de Lula e Dilma, disparou uma saraivada de inéditas, contundentes e diretas críticas ao ministro Dias Toffoli, ex-advogado do PT, que mandou soltar seus ex-companheiros de PT e de ministério, sem qualquer pudor, sem se julgar ao menos impedido. Se prevalecer a tese de Dias Toffoli, disse o juiz, a prisão preventiva só será aplicada “aos pobres”. No documento, Bueno de Azevedo diz discordar da decisão de Dias Toffoli, embora seja obrigado a acatá-la: "Obviamente irei acatar, porém respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia de dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por ora". O juiz também faz uma crítica severa e direta à “doutrina” invocada por Dias Toffoli de que a prisão preventiva só seria aplicável em caso de “crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres”. Escreveu o juiz: "Resguardo, pois, o meu posicionamento pessoal, aqui manifestado em homenagem à minha independência judicial".
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