Ao abrir a caixa preta com inquéritos ocultos, onde os réus nem sequer apareciam como investigados, o Supremo Tribunal Federal desvendou um inquérito (nº 2741) aberto contra o então deputado federal e atual ministro peemedebista Eliseu Padilha (Casa Civil), e outros deputados federais e estaduais, sobre supostas fraudes em licitação. O ministro Marco Aurélio ordenou que o nome do ministro, e não apenas suas iniciais, constem da ação. O inquérito que tornou Eliseu Padilha investigado por “indícios de crimes” foi solicitado pelo Procurador-Geral da República. Entre as provas contra Eliseu Padilha, anexadas ao inquérito, há uma lista de DVDs cujo conteúdo permanece restrito à defesa e a procuradores. Ou seja, há farta quantidade de gravações de telefonemas. Atualmente, o inquérito contra o ministro Eliseu Padilha e outros está na Superintendência de Polícia Federal do Rio Grande do Sul. O jornalista Claudio Humberto, que faz a revelação, diz que aguardou a manifestação do ministro Eliseu Padilha até o fechamento de sua edição, mas que o ministro se manteve todo o tempo “em reunião”.
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