O Ministério do Esporte fará mudanças nos quadros da APO (Autoridade Pública Olímpica) a pouco mais de um mês da Rio-2016. Haverá alteração de funcionários em todas as diretorias, com a saída da instituição daqueles filiados ao PT, partido da presidente afastada Dilma Rousseff. O presidente da APO, Marcelo Pedroso, e indicado na gestão Dilma, deverá ser mantido por ser considerado um executivo com perfil técnico e com bom trânsito com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, com o presidente da EOM (Empresa Olímpica Municipal), Joaquim Monteiro Carvalho, e com o governo estadual do Rio de Janeiro. A APO coordena as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Há a possibilidade também de o governo do presidente interino Michel Temer mudar seu representante no Conselho Público Olímpico, posto ocupado hoje pela empresária Luiza Trajano, indicada por Dilma Rousseff. O conselho é a instância máxima da APO e tem representantes dos governos federal, estadual e municipal (do Rio de Janeiro).
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