Pedro Parente, o novo presidente, diz que acabou o tempo da interferência política na empresa
Por Reinaldo Azevedo - Pedro Parente assumiu a presidência da Petrobras. Que seja o começo da recuperação da empresa. Em sua primeira declaração, afirmou que acabou a era da interferência política na empresa. No seu lugar, eu seria um pouco mais cuidadoso até ter a certeza de que aquela estrutura gigantesca está mesmo despetizada. O novo presidente disse que o governo não vai mais interferir na formação de preço dos combustíveis e que as decisões serão técnicas, segundo as necessidades da empresa. É o correto. Como sabemos, além de toda a roubalheira que vicejou na Petrobras na era petista, o que contribuiu de forma decisiva para levar a empresa para o abismo foi o uso do preço do combustível como instrumento de política de combate à inflação. Nada menos de R$ 80 bilhões do rombo gigantesco da empresa se deve a essa atitude. A economia exibia sinais de descontrole, e Dilma segurou os preços dos combustíveis. Se o impeachment fosse um negócio, uma aposta, só essa troca já justificaria a transação. Mas o impedimento de Dilma é bem mais do que isso. A Petrobras é apenas um dos itens que estamos salvando dos escombros.
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