O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, rompeu com seu polêmico diretor de campanha Corey Lewandowski nesta segunda-feira. Lewandowski tinha um relacionamento hostil com a imprensa, assim como com alguns membros do Comitê Nacional Republicano e da própria campanha. "A campanha Donald J. Trump para presidente, que estabeleceu um recorde na primária republicana, ao receber quase 14 milhões de votos, anunciou hoje que Corey Lewandowski não trabalhará mais conosco", disse a porta-voz Hope Hicks. Apesar do agradecimento público a Lewandowsky, rumores indicam ainda problemas entre o diretor e o estrategista da campanha, Paul Manafort, que se juntou ao grupo em março, quando parecia que Trump ainda enfrentaria uma longa batalha para assegurar a indicação. Lewandowski teria resistido a mudanças, como o aumento do pessoal, chegando a impedir contratações feitas por Manafort ou revertendo-as. Uma fonte contou que a saída já estava planejada há semanas, desde que se tornou claro que Trump assegurara os votos suficientes para a indicação republicana. O foco agora, segundo a fonte, será unir o partido e se concentrar na batalha contra a candidata comunista democrata Hillary Clinton. No Twitter, alguns integrantes da campanha comemoraram: “Ding dong, a bruxa está morta”, escreveu Michael Caputo, assessor de comunicações. Ex-diretor de um grupo de defesa conservador de New Hampshire, Lewandowski esteve à frente da campanha de Trump desde que o bilionário se lançou à Casa Branca, há um ano. Ele se envolveu em várias controvérsias durante a campanha, em particular uma polêmica envolvendo uma jornalista durante um ato de campanha, em março. A repórter o acusa de tê-la empurrado violentamente, a ponto de deixar marcas em seu braço, mas ele nega as acusações. Um tribunal na Flórida, onde uma queixa foi apresentada, rejeitou as acusações.
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