terça-feira, 28 de junho de 2016

Dilma decide fazer "vaquinha" para pagar os vôos de novas viagens pedidas pelos petistas


Em reunião nesta terça-feira (28) no Palácio da Alvorada, a presidente afastada, a mulher sapiens petista Dilma Rousseff, foi cobrada por petistas a viajar mais pelo País e decidiu adotar uma plataforma digital como forma de arrecadar dinheiro para pagar seus vôos em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). O primeiro trecho que será custeado por Dilma Rousseff está previsto para esta quinta-feira (30), quando ela deve ir a Belém (PA) para participar de um evento com simpatizantes de seu governo. Depois que a Justiça Federal do Rio Grande do Sul autorizou, na semana passada, que Dilma utilize os jatos da FAB para além do percurso Brasília-Porto Alegre, desde que arque com os custos da viagem, ela resolveu encampar a idéia do financiamento coletivo. Intitulada "Jornadas pela Democracia", a ferramenta na internet, ou crowdfunding, será organizada por algumas amigas da petista da época da ditadura. A assessoria de Dilma não sabe dizer quando a plataforma vai entrar no ar e, portanto, não está claro se a viagem de quinta-feira poderá ser paga com esses recursos. A FAB informou que não pode divulgar o custo logístico das horas de vôo por questões "estratégicas" da aviação militar. Durante a reunião com a executiva nacional do PT, nesta terça-feira, a mulher sapiens se comprometeu a intensificar sua agenda e, em exposição aos colegas de partido, afirmou que, após a divulgação da perícia do Senado na segunda-feira (27), "ficou claro que está cada vez mais difícil sustentar que houve crime" ao justificar seu processo de impeachment. Além dos parlamentares e dirigentes petistas, estavam presentes no Alvorada os ex-ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e o assessor especial de Dilma, Giles Azevedo. A executiva do PT havia pedido uma conversa com a presidente afastada para debater "o cenário político" e as "estratégias" do partido até o julgamento final do impeachment, previsto para agosto. Ao traçar cenários futuros, Dilma reconheceu a chance de não voltar ao cargo. Segundo participantes da reunião, a petista afirmou que seus opositores trabalharão para que ocorra uma nova eleição caso Temer não resista às investigações da Operação Lava Jato. Outro tópico discutido na reunião desta terça (28) foi a possibilidade de Dilma convocar um plebiscito para novas eleições presidenciais caso volte ao Palácio do Planalto. A petista já topou a ideia, mas quer o apoio dos movimentos sociais e a unificação de seu partido, o PT, em torno da tese. Isso é uma boçalidade, porque dependeria de uma emenda constitucional, o que não passaria de jeito nenhum no Congresso Nacional.

Nenhum comentário: