A maneira malemolente com que o governo estadual trata as invasões de 160 escolas públicas, do centro nervoso da administração estadual (Centro Administrativo Fernando Ferrari) e a própria Assembléia, só podia dar no que deu esta manhã: a invasão da própria Secretaria Estadual da Fazenda. Sem usar sua autoridade e seu poder de polícia, o governo incentiva a desordem de minorias extremamente agressivas e ousadas, incapazes de conviver democraticamente com a maioria. Esta manhã foi a vez do prédio da secretaria da Fazenda, mas ao contrário do que aconteceu na Assembléia e no Centro Administrativo Fernando Ferrari, o Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar chegou ao local rapidamente. O prédio foi invadido e ocupado por terroristas petistas e asseclas do PT, desde o começo da manhã. Os policiais formaram um cordão de isolamento e tentaram negociar com um grupo ligado ao chamado Comitê das Escolas Independentes (Cei). O comandante do 9º Batalhão da Brigada Militar, coronel Marcus Vinicius, tentou negociar uma saída pacífica. A Brigada, no final da manhã, usou a força para desalojar os criminosos, bandidos terroristas. O grupo que ocupa o prédio da Secretaria da Fazenda pertence ao Cei, dissidente das lideranças que entraram em acordo com o governo do Estado nessa terça-feira para deixar a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A Brigada Militar prendeu 43 invasores, alguns deles bandidos mascarados, que a pretexto de defender demandas dos estudantes e professores estaduais, invadiram o prédio da secretaria estadual da Fazenda. O governo covarde de José Ivo Sartori (PMDB), que admite as escolas invadidas há mais de um mês, sem aulas, como no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, de Porto Alegre, no caso da invasão da Secretaria da Fazenda, seu centro nervoso de governo, resolveu cumprir a lei e acabar com a desordem. Os invasores foram expulsos a cacetadas e sprays de pimenta. Os presos foram colocados em ônibus e conduzidos para delegacias de polícia, para serem identificados e posteriormente indiciados e processados, que é o que espera a população ordeira. O cadastro feito pelas autoridades policiais também servirá para checagens de nomes para cruzamento relacionado com invasões iguais ocorridas na Assembléia Legislativa, em 160 escolas estaduais e no Centro Administrativo Fernando Ferrari.
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