Um dos advogados que subscrevem a ação declaratória de constitucionalidade proposta pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra a decisão do STF que determina o início do cumprimento da pena de prisão após condenação em segunda instância é advogado da empreiteira OAS na Lava-Jato. A OAB propôs a ação em maio. Na petição, o Conselho Federal da Ordem declara que o Supremo cometeu uma “mutilação inconstitucional” ao permitir a execução da pena antes de esgotada a fase de recursos. A petição é assinada pelo presidente da OAB, Cláudio Lamanchia, e pelos advogados Lenio Streck, André Karam e Juliano Breda. O último, que já foi presidente da OAB-Paraná, hoje advoga para a OAS na ação penal da Lava-Jato. O ex-presidente da empreiteira, Leo Pinheiro, é réu na operação e negocia um acordo de delação premiada para ter a pena reduzida.
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