Vieira da Cunha anunciou nesta segunda-feira que sai do governo gaúcho na quinta-feira, abandonando o cargo de secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Sul de maneira extremamente covarde, no momento mais crítico da greve do magistério e das invasões de escolas públicas por bandos de estudantes milicianos de grupelhos de esquerda comunista, todos asseclas do PT. Vieira da Cunha saiu de cima do muro e despencou para o lado mais oportunista, tendo se revelado, provavelmente, o pior secretário de Educação do Estado nos últimos 60 anos. O secretário tinha imposto três condições ao PDT, mediante as quais seria candidato: 1) garantia de recursos do Fundo Partidário para a campanha, já que o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações de empresas; 2) boa coligação, visando obtenção de tempo de televisão; 3) apoio exclusivo do prefeito José Fortunati, uma alma penada do petismo. Vieira da Cunha só não exigiu que o PDT garantisse sua eleição. E, obviamente, ele escolhe um péssimo momento para lançar a sua candidatura em todos os sentidos, porque nesta segunda-feira o partido expulsou de seus quadros o deputado federal gaúcho Giovani Cherini, o mais votado do partido no Rio Grande do Sul. E não se ouviu qualquer movimento de revolta da nomenklatura pedetista gaúcha contra esta decisão da direção nacional. O PDT resolve se manter atrelado à ORCRIM petista e Vieira da Cunha ainda pensa que tem alguma chance na disputa pela eleição da prefeitura de Porto Alegre. O nome disso é delírio.
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