O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), disse ontem que vetará o aumento de 8,13% que a Assembléia Legislativa concedeu para os servidores dos poderes Judiciário e Legislativo, mais Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública, deixando de lado os servidores do Executivo, que já purgam atrasos salariais mensais. A bancada do PT e seus satélites PSOL e PCdoB, votaram em peso contra a proposta, dispostas a agudizar a crise fiscal até o estresse completo. Entre os que votaram pela austeridade estão todos os deputados do PSB e do PPS, partidos sabidamente de esquerda e que foram mais fiéis ao governo do que o próprio PMDB. Estes deputados votaram pelo ajuste fiscal, portanto contra o aumento dos gastos públicos num ano em que o déficit mais uma vez passará da casa dos R$ 4 bilhões, mesmo depois de todos os cortes e medidas de austeridade já tomadas pelo governo:
PMDB - Ibsen Pinheiro, Tiago Simon e Vilmar Zanchi
PP - Marcel Van Hattem e Sérgio Turra
PSDB - Pedro Pereira e Zilá Breitenbach
PSB - Catarina Paladini, Elton Weber e Liziane Brayer
PPS - Any Ortiz
PV - João Reinelli
Algo de muito errado ocorre se o governador não conta com o apoio integral sequer dos deputados do seu próprio partido.
Algo de muito errado ocorre se o governador não conta com o apoio integral sequer dos deputados do seu próprio partido.
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