O ex-presidente da federação de futebol da Nicarágua, Julio Rocha, foi extraditado nesta quarta-feira (18) para os Estados Unidos, tornando-se o último dirigente da Fifa preso na Suíça a deixar o país, em meio ao maior escândalo de corrupção da história do futebol. Rocha fez parte da primeira leva de sete cartolas detidos há quase um ano, no dia 27 maio de 2015, em um hotel de luxo de Zurique, onde estava participando de um Congresso da entidade. Preso no mesmo dia, o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, foi extraditado em novembro, e cumpre hoje prisão domiciliar no seu apartamento de luxo de Nova York enquanto aguarda seu julgamento. Rafael Esquivel, Eduardo Li e Costas Takkas também fora extraditados para os Estados Unidos, enquanto o uruguaio Eugenio Figueredo foi autorizado no mês passado a cumprir prisão domiciliar no seu país. Já o paraguaio Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, e o hondurenho Alfredo Hawit, ex-presidente da Concacaf, presos em dezembro no mesmo hotel de Zurique, também foram entregues à justiça americana. Julio Rocha chegou a aceitar a extradição para seu país, a Nicarágua, que também o acusa de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, mas sempre se opôs à extradição para os Estados Unidos, onde é suspeito de ter aceitado subornos de uma empresa de marketing na venda de direitos de eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Trata-se da empresa do brasileiro J. Hawilla que fez acordo de delação premiada com a Justiça americana e denunciou todo mundo.
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