O PT vai articular com organizações e movimentos sociais de esquerda (na verdade, as suas milícias setoriais) da Frente Brasil Popular uma agenda de viagens e atos políticos pelo País a ser cumprida pela presidente afastada Dilma Rousseff com parlamentares e seus ex-ministros. Ao mesmo tempo, os ex-integrantes do primeiro escalão de Dilma devem acompanhar “cada um na sua área” as primeiras ações do governo interino do vice-presidente Michel Temer (PMDB), conforme o ex-ministro Aloizio Mercadante, que já devia estar na cadeia, como Delcidio do Amaral, por sua obstrução à Justiça. A base dos “ministros” será em Brasília (DF), em local a ser definido, mas o espaço poderá funcionar na sede do PT. Eles não devem montar escritório no Palácio da Alvorada, residência de Dilma. “A Frente Brasil Popular vai fazer um calendário de mobilizações pelo País e vamos para o debate político, tanto na defesa de mérito, porque isso é a abertura de um processo (de impeachment contra Dilma), quanto na defesa do nosso legado, das nossas políticas. Esse é um enfrentamento que vai ter que ser feito”, disse o agora ex-ministro da Educação, o "aloprado" Aloizio Mercadante (PT), um dos mais próximos da presidente nos dois mandatos: “Ficarei em Brasília à disposição dela. Eu e todos os ministros vamos dar absoluta prioridade a essa agenda. Vou trabalhar nisso tempo integral e dedicação exclusiva, não tenho outra pauta". O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, afirmou que vai se apresentar de volta ao Ministério Público Federal, mas já pode até tirar férias do órgão. Ele já havia dito antes que estaria à disposição de Dilma se ela o chamasse. O ex-advogado-geral da União, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo (PT), afirmou que conseguiu aval da Comissão de Ética da Presidência da República para se manter à frente da defesa de Dilma na comissão processante do Senado.
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