A teia de relações entre as empresas envolvidas na Lava-Jato não pára de crescer. Além de dono da Credencial Construtora – acusada de viabilizar o pagamento de propina ao bandido petista mensaleiro José Dirceu e Renato Duque –, Eduardo Aparecido de Meira, preso na 30ª fase da operação, é avalista de diversos contratos da Alumini Engenharia, antiga Alusa, uma das primeiras empresas a pedir recuperação judicial após entrar na “lista negra” de fornecedores da Petrobras, no fim de 2014. O episódio pode ainda respingar sobre já enrolada PPP de iluminação pública de São Paulo. A Alumini já presta alguns serviços para a prefeitura e faz parte de um dos dois consórcios concorrentes na licitação, ao lado da gigante WTorre. Meira aparece, inclusive, como avalista nas ações que fornecedores executaram contra a prefeitura por conta da inadimplência da empresa. A PPP é um negócio de 7 bilhões de reais e, antes de ficar atolada em problemas judiciais, era a menina dos olhos de Fernando Haddad para tentar mostrar alguma obra ao final de quatro anos de mandato.
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