Porto Alegre é uma cidade melancólica. E agora tem um prefeito, José Fortunati (PDT, mas uma alma eternamente petista), em um final de governo absolutamente bucólico. José Fortunati anunciou ontem um corte extra no orçamento de Porto Alegre. A medida não atinge serviços essenciais, mas prejudica obras previstas. Porém, os chamados serviços essenciais, já estão mais do que precarizados. A Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) terá corte mais expressivo, de quase R$ 27 milhões. O Departamento de Água e Esgotos (Dmae) teve reduzidos R$ 11 milhões no orçamento. Na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), os recursos serão cortados em R$ 6,6 milhões. Construção de novas ciclovias e obras de saneamento previstas também estão suspensas. O prefeito não disse o que acontecerá com obras rodoviárias em execução na cidade, boa parte das quais estão paralisadas há muitos meses. Em nota, o Executivo informou que espera economizar pelo menos R$ 64 milhões com as medidas de contingenciamento. O montante, somado aos R$ 67 milhões contingenciados já no início de janeiro, totaliza quase R$ 132 milhões em economia nesse ano. Com os cortes de orçamento, a Prefeitura espera evitar o parcelamento do salário dos servidores. “Essas medidas são necessárias, diante da grave crise econômica que atinge o País e penaliza os municípios. No caso de Porto Alegre, a queda na arrecadação ameaça até mesmo o pagamento em dia da folha”, justifica José Fortunati. É um fim de governo patético, Fortunati atrelou a gestão de Porto Alegre à sua fada madrinha, a petista Dilma Rousseff, e o que se viu é lastimável. José Fortunati é uma espécie de Luis XV, que disse: "Depois de mim, o dilúvio".
Um comentário:
Fortunati saindo felizmente. Fraca administração. Muito triste. Porto Alegre vai dar tchau,com muita alegria.
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