quinta-feira, 19 de maio de 2016

Pela primeira vez, Câmara dá plenário grande a Conselho de Ética para ouvir Eduardo Cunha


Pela primeira vez desde o início dos trabalhos do Conselho de Ética no ano passado, a Câmara cedeu um plenário grande para a realização de uma sessão. O motivo foi justamente o depoimento do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Até então, as reuniões do conselho que discutiam o processo de cassação de Eduardo Cunha ocorriam em um dos menores plenários das comissões da Casa. Com isso, servidores, assessores e jornalistas enfrentavam longas filas para entrar e tinham um número pequeno de lugares. Para esta quinta-feira (19), quando Eduardo Cunha virá pessoalmente se defender no conselho, a Câmara cedeu um dos maiores plenários da ala das comissões para a realização da sessão. Com o processo na reta final, o depoimento de Eduardo Cunha marcará o fim da instrução e, depois, abrirá prazo para que o relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), conclua seu relatório sobre a cassação, previsto para ser entregue ainda neste mês. Eduardo Cunha é acusado de mentir aos seus pares quando disse, na CPI da Petrobras, que não possuía "qualquer tipo" de conta no Exterior. O Ministério Público da Suíça enviou às autoridades brasileiras quatro contas bancárias ligadas a Eduardo Cunha e sua família, constituídas em nome de offshores. 

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