Um dos cinco pontos anunciados por Henrique Meirelles no início do governo Temer toca justamente na questão da gestão dos fundos estatais de pensão, submetidos a influências políticas deletérias nas administrações petistas. A situação é para lá de preocupante nos fundos estatais de pensão: o rombo dos fundos de pensão das estatais do governo federal pode chegar à soma de R$ 250 bilhões. O valor supera, de longe, os R$ 60,9 bilhões estimados em levantamentos divulgados em abril. É com esse número, segundo fonte próxima a Temer, que o governo interino intensifica a procura de técnicos para tocar os fundos – que até investimentos na Venezuela fizeram nos últimos anos. No centro da questão, quatro megafundos – Petros, Postalis, Funcef e Previ, ligados respectivamente à Petrobrás, aos Correios, à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que respondem pela maior parte do buraco. Para enfrentar – tardiamente – o desafio, o Senado aprovou em abril, e remeteu à Câmara dos Deputados, novas regras para frear a influência dos partidos na nomeação de conselheiros dessas instituições.
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