O governo Temer tem até a próxima semana para aprovar a mudança fiscal, por meio de projeto de lei, caso contrário pode ser obrigado a fazer um contingenciamento ainda maior dos gastos. Embora o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tenha sido extremamente econômico e cauteloso ao falar sobre os números das contas públicas, avisando que tem pouca certeza sobre os dados que recebeu, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, preferiu bater de frente e mostrar o que já encontrou no baú de heranças malditas deixadas pelo governo Dilma: "O déficit de R$ 96 bilhões previsto pelo governo Dilma não incluiu a queda da arrecadação e a renegociação da dívida com os Estados". E listou números aterradores:
- Previsão não confirmada de arrecadação de R$ 12 bilhões com a CPMF, que não foi aprovada.
- Queda na arrecadação, que deve superar R$ 100 bilhões.
- R$ 8 bilhões da renegociação das dívidas dos Estados.
- Receita superestimada da arrecadação e R$ 230 bilhões em restos a pagar que concorrem com o orçamento do ano.
O novo ministro disse que vai cortar 4 mil cargos até o final do ano. A maioria é de CCs. Isso é muito pouco, porque o governo da petista Dilma Rousseff nomeou mais de 100 mil CCs.
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