O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, determinou o confisco de bens do bandido petista mensaleiro e ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, na sentença condenatória que aplicou a pena de 23 anos de prisão contra o petista, divulgada na quarta-feira (18). Segundo o magistrado, a propina recebida pelo grupo político de José Dirceu chegou a R$ 15 milhões e tal fato permite a aplicação de regra do Código Penal que prevê o confisco de bens que são produtos de crime ou que foram adquiridos com valores resultantes de delitos. A medida abrange quatro imóveis, dois na capital, um em Vinhedo (SP) e um em Passa Quatro (MG). Entre eles está a sede da JD Assessoria, empresa de José Dirceu, em São Paulo. Foram confiscados também os valores de cerca de R$ 104 mil, que estavam em conta de José Dirceu, e de aproximadamente R$ 14 mil, que estavam depositados em conta de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro. Moro condenou o bandido petista mensaleiro José Dirceu, na quarta-feira, que já está preso, a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema de contratos superfaturados da construtora Engevix com a Petrobras.
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