José Serra, o novo ministro das Relações Exteriores reagiu duramente às críticas feitas por governantes de países latino-americanos alinhados com a presidente afastada Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. Em tom que foge ao habitualmente protocolar usado no Ministério, em sua primeira nota pública, Serra afirmou que esses governos “se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil”. Disse ainda que o processo que afastou a presidente e a julga “se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição Federal. Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional”. A nota responde aos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Comércio dos Povos (ALBA/TCP), que seguem o coro petista de “golpe”, de “ausência de crime” e reiteram apoio ao Partido dos Trabalhadores e outras legendas de esquerda que se mostram alinhados aos ditos “bolivarianos”. O ditador psicopata Nicolás Maduro, da Venezuela, falou nesta sexta-feira em rede de Rádio e TV chamando o processo brasileiro de “golpe de estado” e anunciou a ordem de retorno a Caracas do embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, em protesto contra o afastamento temporário de Dilma Rousseff.
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