Ora, é o certo! Até porque Dilma espalhou seus ministros e alguns amigos do passado nas empresas
Por Reinaldo Azevedo - Leio no Estadão que o governo Temer vai tirar dos conselhos das estatais os petistas e dilmistas indicados pelo governo anterior, alguns deles integrantes daquele que era o primeiro escalão da gestão petista. Informa o jornal: “Uma busca em dados de empresas controladas pelo governo mostra ao menos sete integrantes do primeiro escalão da gestão Dilma: o ex-ministro Jaques Wagner (Casa Civil) e o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, no conselho da hidrelétrica de Itaipu; os ex-ministros Luís Inácio Adams (Advocacia Geral da União) e Waldir Simão (Planejamento), ambos nos conselhos da Brasilprev e da Brasilcap, duas coligadas do Banco do Brasil; os ex-ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Edinho Silva, na BB Mafre, empresa de seguros do Banco do Brasil, e Miguel Rossetto (Trabalho), no BNDES. O ex-governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, Maurício Requião, filho do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, e Roberto Amaral, que ocupou o ministério de Ciência e Tecnologia no governo Lula, também integram o conselho de Itaipu". É evidente que isso não é caça às bruxas. Esperavam o quê? Como observa o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), é natural que essas pessoas sejam hostis às orientações do novo governo. Olhem, meus caros, por mim, esse problema não existiria no Brasil porque, ora vejam, nem mesmo existiriam estatais, compreendem? Já que existem, que sigam, ao menos, a orientação do governo de turno. “Ah, e se Dilma voltar?” Se a tragédia acontecer, ela dispensa os indicados por Temer e chama de novo a sua tropa.
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