sábado, 21 de maio de 2016

Governo Temer abre sindicância para investigar conduta do petista José Eduardo Cardozo no processo de impeachment


Principal defensor da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment, o ex-ministro José Eduardo Cardozo é formalmente investigado pelo governo do presidente Michel Temer. Na última quarta-feira (18), o novo advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, que substituiu o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo no cargo, determinou a abertura de uma sindicância para apurar os atos do antecessor. O principal argumento para a abertura da investigação é o fato de Cardozo ter sustentado formalmente perante o Congresso e o Judiciário a tese de que a presidente Dilma Rousseff estava sendo alvo de um golpe de Estado. Como a Advocacia Geral da União tem entre as suas atribuições representar os interesses do Legislativo e do próprio Judiciário, na avaliação de Fábio Medina Osório, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo jamais poderia ter usado o cargo para atentar contra a imagem dos poderes constituídos, acusando-os de participarem de uma conspirata contra o chefe do Executivo. "A defesa de Cardozo foi criminosa. Esse discurso jamais poderia ter sido feito por um advogado da União. Ele acabou com a dignidade do órgão e cometeu crime de responsabilidade ao forjar o discurso do golpe", diz Fábio Medina Osório. Determinada a abertura da sindicância, os integrantes da comissão vão intimar formalmente o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo a apresentar defesa sobre os fatos investigados. O ex-ministro petista, que ainda atua como advogado da presidente Dilma Rousseff no processo que tramita no Senado, terá de prestar depoimento aos investigadores e poderá até ser alvo de ação por improbidade administrativa, ficando proibido de voltar a exercer cargos públicos. Durante todo o período em que exerceu o cargo de advogado-geral da União, Cardozo ainda teria ignorado a agenda do órgão e concentrado seu trabalho apenas em defender a presidente. Leia abaixo memorando da Advocacia-Geral da União: 

Nenhum comentário: