Em reunião realizada nesta quarta-feira (11) no Palácio do Planalto, o ministro Jaques Wagner (Chefia de Gabinete da Presidência) informou que todos os ministros serão exonerados, à exceção de Alexandre Tombini (Banco Central) e Ricardo Leyser (Esportes), assim que a presidente Dilma for notificada de uma decisão do Senado determinando seu afastamento do governo. Segundo o ministro, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que tem status de ministro, não será exonerado porque, se fosse, o banco ficaria sem comando, e o vice-presidente Michel Temer não teria como reconduzi-lo automaticamente. O nome de presidente do Banco Central é uma escolha do presidente da República, mas precisa ser aprovado pelo Senado Federal para tomar posse. Ou seja, se Tombini saísse com todos os demais ministros de Dilma, o Banco Central ficaria "acéfalo". No caso do ministro dos Esportes, Jaques Wagner informou que ele também fica porque é um técnico, que também acumula a secretaria-executiva e tem a responsabilidade de coordenar, pelo governo federal, a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo o Palácio do Planalto, as transições de cada área ficarão sob responsabilidade dos secretários-executivos de cada ministério. Os ministros, em solidariedade à presidente Dilma, deixarão os cargos junto com ela.
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