A ex-presidente da Argentina, a peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner, que chefiou um governo extremamente corrupto, foi denunciada à Justiça pela segunda vez desde que deixou o poder, em 9 de dezembro de 2015. Na semana passada, o Ministério Público Federal pediu para que ela e seu filho, Máximo, sejam investigados por enriquecimento ilícito e falsificação de documentos públicos. O caso ficou conhecido nesta segunda-feira (2).
Há indícios de que imóveis da família Kirchner foram alugados por empresas de Lázaro Báez e Cristóbal López para agradecer favores prestados pela ex-mandatária. Báez e López são apontados como os empresários que mais enriqueceram no país durante o kirchnerismo (2003-2015), vencendo dezenas de licitações públicas. Preso há quase um mês sob suspeita de lavagem de dinheiro, Báez teria enviado milhões de dólares ao Exterior — dinheiro que pode ter recebido como pagamento de obras superfaturadas. A primeira denúncia à Justiça contra a peronista populista Cristina Kirchner decorre de sua ligação com o empreiteiro, que era um dos melhores amigos do ex-presidente e marido de Cristina, Néstor Kirchner, morto em 2010. López, por sua vez, vem sendo investigado por não ter repassado ao governo 8 bilhões de pesos (cerca de R$ 2 bilhões) em impostos. Esse valor foi pago por consumidores que compravam combustível das empresas de López, mas nunca chegou aos cofres públicos. Rumores indicam que o governo Kirchner facilitou para que o empresário não entregasse o dinheiro ao governo. O novo caso contra Cristina foi colocado em segredo de Justiça pelo juiz Claudio Bonadio, tido como um dos maiores inimigos do kirchnerismo. Ele também lidera a causa da venda de dólares no mercado futuro a preços inferiores ao de mercado, para a qual convocou Cristina a prestar depoimento. O juiz já investigou a lavagem de dinheiro nos hotéis da ex-dirigente. Nesse processo, do qual foi afastado no fim do ano passado, há suspeitas de que Báez tenha pagado centenas de diárias fantasmas para a empresa hoteleira de Cristina Kirchner, sem que ninguém houvesse ocupado os quartos. Para a deputada Margarita Stolbizer, que concorreu à Presidência no ano passado e denunciou Cristina Kirhcner ao Ministério Público, o esquema de aluguéis dos empreendimentos imobiliários de Cristina seria semelhante ao do hotel.
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