Partido que desde a sua fundação, em 2013, caminha ao lado do governo, o PROS está rachado sobre a posição que adotará durante a votação do impeachment. A bancada se reuniu nesta quinta-feira e decidiu liberar os deputados na sessão do próximo domingo. Favorável à destituição de Dilma, porém, o líder da legenda, Ronaldo Fonseca (DF), ainda trabalha por buscar unidade no partido - atualmente, três são favoráveis à ação e outros três, contrários. Uma nova reunião foi convocada para esta sexta-feira para discutir a possibilidade de fechamento de questão. Nos bastidores, o PROS tenta desde o fim de março uma reacomodação no governo Dilma. O partido passou a comandar o Ministério do Esporte neste ano - mas por apenas uma semana, após George Hilton deixar o PRB, que rompeu com Dilma e embarcou na campanha pelo impeachment. Hilton migrou para o PROS em busca de continuar à frente da pasta, mas, apesar do gesto político, acabou demitido pela presidente da República. Ele ainda não se posicionou oficialmente sobre qual posição adotará na ação contra Dilma.
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