quarta-feira, 2 de março de 2016

Tribunal Eleitoral inclui documentos da Operação Acrônimo em ação contra campanha do governador petista Fernando Pimentel


O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais manteve por 5 votos a 1 a anexação de documentos da Operação Acrônimo ao processo movido pelo Ministério Público Eleitoral contra o governador Fernando Pimentel (PT) por abuso de poder econômico nas eleições de 2014. O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral em 2015 e atendido pelo desembargador relator Domingos Coelho. A defesa do petista Fernando Pimentel, no entanto, entrou com recurso de agravo regimental, o que envia a decisão para o tribunal, que manteve o posicionamento do relator em sessão realizada nesta terça-feira, 1. O petista Fernando Pimentel é investigado na Operação Acrônimo, da Polícia Federal, por supostas irregularidades na campanha do petista ao governo de Minas. A Polícia Federal chegou a pedir o indiciamento de Fernando Pimentel. A Procuradoria-Geral da República deu parecer contrário à solicitação. A decisão final cabe ao ministro Herman Benjamin, relator do processo no Superior Tribunal de Justiça. Em seu voto, o relator entendeu que "os documentos tratam de fatos que compõem o objeto" da ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. 

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