O ex-presidente Lula teve os sigilos bancários e fiscal quebrados por ordem do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Além de sua empresa de palestras, a LILS, e do Instituto Lula, a quebra de sigilo atinge o ex-presidente como pessoa física, de acordo com investigadores do caso. A Receita Federal vasculhou dados fiscais do petista dos últimos cinco anos. O objetivo das quebras foi o de cruzar as informações com os indícios de que Lula foi beneficiado ilegalmente por empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. A investigação de pagamentos revelou, por exemplo, que o Instituto Lula transferiu cerca de R$ 1,1 milhão para as empresas G4 e a Flexbr –empresas pertencentes aos filhos do petista. Para a Procuradoria, os pagamentos não têm razão aparente. Na entrevista coletiva em Curitiba, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima se recusou a responder sobre a abrangência da quebra dos sigilos do ex-presidente. No final de semana, o próprio Lula disse em discurso no ato de comemoração do aniversário do PT que tinha a informação de que teve os sigilos quebrados. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o vazamento de informações relativas à operação.
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