O Instituto Lula divulgou nota nesta terça-feira (29) afirmando que o poderoso chefão Lula é vítima de um "complô por parte de agentes do Estado e de meios de comunicação". "Nenhum líder político brasileiro teve sua intimidade, suas contas, seus movimentos tão vasculhados, num verdadeiro complô contra um cidadão, desrespeitando seus direitos e negando a presunção da inocência", diz trecho da nota. O Instituto Lula afirmou que agentes do Estado vazaram informações da Lava Jato de forma criminosa: "O juiz Sergio Moro divulgou ilegalmente conversas telefônicas privadas do ex-presidente Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e seus filhos, com diversos interlocutores que nada têm a ver com os fatos investigados". O texto diz também que o poderoso chefão prestou informações ao Ministério Público sobre todas as suas viagens internacionais e sobre as palestras que realizou. Afirma ainda que o Instituto Lula e a sua empresa de palestras, a Lils, prestaram informações fiscais, bancárias e contábeis de todas as suas atividades. Assim, a condução coercitiva, segundo a nota, foi feita de forma "ilegal, injustificada e arbitrária". Segundo o texto, desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, jornalistas, promotores, policiais e procuradores estão mobilizados com o objetivo de encontrar qualquer crime para afastar Lula do processo político. O instituto afirma ainda que Lula não é réu em nenhuma ação e que a denúncia apresentada pelos promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, do Ministério Público de São Paulo, que pediram a sua prisão preventiva, é facciosa. "Os movimentos desse exército tornaram-se frenéticos em meados do ano passado, quando ficou claro que as investigações da Operação Lava Jato não alcançariam o ex-presidente", diz.
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