quarta-feira, 9 de março de 2016

Filha de Eduardo Cunha também quer escapar de Moro



Filha do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a publicitária Danielle Cunha recorreu nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal com pedido para não ser julgada na primeira instância no processo a que responde por suspeitas de manter contas secretas no Exterior e de ser beneficiária de dinheiro - recebido pelo pai - e fruto de propina do escândalo do Petrolão do PT. Réu na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha foi novamente denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por esconder dinheiro de propina em contas ocultas fora do Brasil. Uma das contas, a Kopek, tinha como titular a esposa do deputado, Claudia Cordeiro Cruz, e como beneficiária a filha dele, Danielle. A exemplo da madrasta, Danielle quer evitar que seu caso seja definido pelo juiz Sergio Moro, que conduz os processos do Petrolão do PT com mão de ferro. "A investigação, no que toca à ora peticionária, decorre de fatos atribuídos a terceiros - seu pai e sua madrasta - bem como da suposição de que Danielle teria conhecimento de tais fatos e que deles se teria beneficiado, ao ser indicada como beneficiária da conta Kopek e dependente de cartão de crédito vinculado à referida conta", dizem os advogados ao pedirem que o inquérito não seja desmembrado.

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