A defesa do poderoso chefão Lula protocolou na noite de quinta-feira, 24, um recurso no Supremo Tribunal Federal para pedir a revogação da decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes, que suspendeu a nomeação do político como ministro-chefe da Casa Civil no último dia 18. Gilmar Mendes afirmou que a posse de Lula teve como motivação permitir que ele escapasse do julgamento em primeira instância. No texto, os advogados alegam que o objetivo da nomeação do ex-presidente, realizada no dia 17 deste mês, seria “ajudar o país e a presidente da República a retomar o desenvolvimento social econômico” do Brasil. Para a dupla de defesa, não é possível presumir desvio de finalidade na nomeação de Lula, “muito menos mediante a distorção de conversas interceptadas de forma ilegal – do telefone de Lula e de seus advogados”, diz a nota. O recurso, que questiona a decisão de Gilmar, foi apresentado em forma de agravo regimental, e precisa ser submetido ao plenário. Os advogados avaliam ainda que o ministro não poderia ter proferido qualquer decisão para devolver as investigações relacionadas às denúncias contra o ex-presidente para o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato em Curitiba, pois este tema extrapola os limites das ações propostas pelo PPS e pelo PSDB. já que os processos ligados a esta matéria teriam sido distribuídos ao ministro Teori Zavascki.
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