Um manifesto criado pelo brasilianista James Green, da Universidade Brown (EUA), afirma que a democracia brasileira está "seriamente ameaçada" e já conta com a assinatura de mais de 1.300 pessoas, incluindo 51 acadêmicos estrangeiros que estudam a América Latina. O abaixo-assinado, lançado em 24 de março e endereçado ao "povo brasileiro", também foi organizado por Renan Quinalha, advogado que trabalhou como assessor da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo. Entre os que subscrevem o documento, estão intelectuais dos Estados Unidos, da França, do México e de Portugal. Também há brasileiros, como o historiador Sidney Chalhoub, que atualmente leciona na Universidade Harvard. São todos esquerdistas marxistas, sem sombra de dúvida, petistas ou filopetistas. Segundo o texto, ainda que o combate à corrupção seja legítimo e necessário para melhorar a democracia brasileira, "no clima político atual, há sério risco de que a retórica anticorrupção esteja sendo utilizada para desestabilizar um governo recém-eleito democraticamente, agravando a séria crise política e econômica do país". O manifesto diz ainda que setores do Judiciário, com o apoio da "grande imprensa", vêm protagonizando o desrespeito à lei, violando princípios como a presunção de inocência, a imparcialidade e a garantia à privacidade. O texto faz um paralelo entre o momento político atual e o golpe de Estado de 1964, o que já revela a indigência intelectual dessa gente, porque não há paralelo possível entre as duas épocas: "Quando as Forças Armadas expulsaram o governo do presidente João Goulart em 1964, eles usaram o combate à corrupção como uma de suas justificativas. Hoje, todos os que acreditam em um Brasil democrático precisam se pronunciar contra essas medidas arbitrárias que ameaçam erodir o progresso feito nas últimas três décadas". Esses "brazilianists" são ativistas, inclusive do gayzismo, com amplas vinculações com petistas brasileiros.
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