quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Governo gaúcho anuncia Emerson Wendt como novo chefe da Polícia Civil


Um dia depois da divulgação dos números sobre a criminalidade no Rio Grande do Sul, que mostra crescimento de 70% nos homicídios em 10 anos, o chefe de Polícia Civil no Estado, Guilherme Wondracek, foi demitido do cargo nesta quarta-feira. Em seu lugar foi confirmado o atual diretor do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), delegado Emerson Wendt. Preocupado com a publicidade negativa envolvendo os dados da Segurança Pública e confiante no trabalho do secretário Wantuir Jacini, o governador José Ivo Sartori, do PMDB, tomou a decisão para unicamente para produzir um factóide e dizer que está fazendo algo na área. Na verdade, trocou seis por meia dúzia. Wendt é conhecido publicamente por sua especialidade em crimes cibernéticos. Ele é bem conhecido do PT, por ter feito parte do gabinete de "inteligência" montado pelo peremptório petista "poeta de mão cheia" e tenente artilheiro Tarso Genro durante o seu governo, na verdade um autêntico núcleo de espionagem política. Wondracek, que foi demitido do cargo, era o chefe de Polícia Civil do governo petista que foi mantido no cargo. Isso demonstra o quanto o governo de José Ivo Sartori fez um acordo com o PT, para não mexer na área de segurança pública. Em troca de quê é que não se sabe, porque a área de segurança pública no Rio Grande do Sul é um descalabro total. O Estado virou uma espécie de Colômbia do tempo de Pablo Escobar. Uma outra troca também foi feita na Brigada Militar. O novo subcomandante-geral será o coronel Andreis Silvio Dal Lago, no lugar de Paulo Moacir Stocker dos Santos, que se aposentou. A Brigada Militar está completamente contaminada pela organização comunista clandestina DS (Democracia Socialista), de tendência trotskista, comandada no Rio Grande do Sul pelo ex-deputado estadual petista Raul Pont. 


Emerson Wendt chega à chefia da Polícia Civil após 18 anos de experiência como delegado. Mestre em Direito e especialista em crimes cibernéticos, Wendt foi nomeado diretor do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) no começo do governo Sartori. Entre seus trabalhos recentes, destaca-se a supervisão referente às ações que desarticularam a quadrilha então liderada pelo traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, morto em janeiro do ano passado. Este traficante, executado durante um churrasco em sua mansão em Tramandai, em um domingo do verão passado, é aquele que tinha um comissário de polícia, chefe da segurança pessoal do secretário de Segurança Pública do governo petista de Tarso Gerno, como seu chefe de segurança pessoal. E ninguém na Polícia Civil gaúcha sabia nada disso..... é claro, como é característico no PT e entre os petistas, a começar pelo maior de todos. No governo de Tarso Genro, Wendt foi diretor do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos. Isso é um nome pomposo para designar o setor de espionagem política. Ele foi membro do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que controla o Guardião, sistema de espionagem de comunicações que atua em grande escala. 

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