quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Dólar sobe e Bolsa cai ao menor nível desde 2009


Após o alívio na sessão anterior, o dólar voltou a subir nesta quarta-feira (6). O movimento acompanhou a valorização da moeda americana frente a outras divisas emergentes, com investidores preocupados com o crescimento da China. A notícia de que a Coreia do Norte realizou um teste nuclear adicionou mais pressão sobre o câmbio e os preços das commodities no dia. As Bolsas também sentiram impacto negativo, e fecharam em baixa. O principal índice de ações brasileiro atingiu seu menor nível desde março de 2009. O dólar á vista, referência no mercado financeiro, encerrou a sessão em alta de 0,16%, para R$ 4,182 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançou 0,72%, para R$ 4,022. O dólar subiu sobre 21 das 24 principais moedas emergentes do mundo. A divisa dos Estados Unidos também ganhou força contra sete das dez moedas globais mais importantes, entre elas a libra esterlina e o dólar australiano. O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 562 milhões. No mercado de juros futuros, os contratos fecharam majoritariamente em queda na BM&FBovespa. O DI para fevereiro de 2016 caiu de 14,320% a 14,312%, enquanto o DI para outubro de 2016 cedeu de 15,450% a 15,355%. Já o DI para janeiro de 2021 apontou taxa de 16,110%, ante 16,250% na sessão anterior. O principal índice da Bolsa brasileira fechou em queda nesta quarta-feira, acompanhando o mau humor dos mercados acionários europeus e americanos. O Ibovespa cedeu 1,52%, para 41.773 pontos. É a menor pontuação desde 31 de março de 2009, quando estava em 40.926 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,5 bilhões. As ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, cederam 4,19%, para R$ 6,40 cada uma. É o menor valor desde 30 de junho de 2003, quando valiam R$ 6,363. Já as ordinárias, com direito a voto, recuaram 4,61%, a R$ 8,06. É o menor valor desde 29 de setembro de 2015, quando valiam R$ 7,85. Também em queda, a Vale viu sua ação preferencial ceder 7,57%, para R$ 9,15. É o menor valor desde 21 de novembro de 2003, quando valia R$ 9,138. A ação ordinária perdeu 7,34%, a R$ 11,60 — menor valor desde 16 de junho de 2004, quando valia R$ 11,504. 

Nenhum comentário: