O Ministério Público Federal em Minas Gerais ajuizou ação civil pública pedindo que a Justiça Federal proíba a rede pública de aplicar a vacina contra o HPV em todo o território nacional. O procurador Cléber Eustáquio Neves também pediu a proibição da comercialização da vacina em postos particulares, a suspensão de qualquer campanha de vacinação e a nulidade dos atos da Anvisa que autorizaram a "importação, produção, distribuição e comercialização da vacina no país". Em 2013, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vacina contra o papilomavírus (HPV) no calendário do SUS como medida complementar às demais ações preventivas do câncer de colo de útero. Começou com pré-adolescentes de 10 e 11 anos, depois ampliou a faixa etária para 9 a 13 anos, e, em julho, derrubou o limite máximo -- liberando a aplicação. Eustáquio relata na ação mais de dois mil efeitos colaterais registrados em vários países, como os EUA, e a proibição do uso da vacina no Japão e na Índia. O procurador recebeu denúncia de que estudos a favor do uso da vacina, fabricada pela Merck, teriam sido realizados por pesquisadores que recebem honorários do fabricante. Dentre os efeitos colaterais registrados, estão paralisia, alterações no sistema imunológico, respiratório, nervoso e digestivo, além de dores musculares e infertilidade.
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