As forças da Síria Democrática, uma coalizão armada de curdos, árabes e assírios apoiada pelos Estados Unidos, tomaram do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) o controle de uma usina de gás e pontos na fronteira entre a Síria e o Iraque, informou na terça-feira uma fonte desta aliança. Em uma conversa telefônica, um porta-voz das Forças da Síria Democrática, Leuand Rokhava, explicou que seus combatentes recuperaram uma usina de gás localizada nas proximidades da cidade de Al Bahra, na província nordeste síria de Al Hasaka. "Atualmente, há enfrentamentos entre nossos soldados e os terroristas nas imediações de Al Bahra, onde impusemos um cerco", detalhou. Al Bahra está próxima à cidade de Al Hul, um dos principais redutos da organização terrorista Estado Islâmico em Al Hasaka. A fonte acrescentou que sua organização retomou também cinco pontos na fronteira entre Al Hasaka e a província iraquiana de Ninawa, que estavam ocupados pelos jihadistas. Rokhava destacou que paralelamente os aviões da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardearam posições dos radicais nessa região. No sábado, as Forças da Síria Democrática iniciaram uma ofensiva contra os terroristas em Al Hasaka. Esta aliança rebelde foi constituída em outubro e é integrada por facções curdas, árabes e assírias - um grupo étnico de credo cristão, como as Unidades de Proteção do Povo, o Conselho Militar Siríaco e a Brigada dos Revolucionários de Al Raqqa. Na sexta-feira, Washington anunciou o envio de um pequeno contingente terrestre, de não mais de 50 soldados, à Síria para apoiar os rebeldes moderados na luta contra o EI. Este batalhão americano não terá missão de combate, mas de coordenação das operações entre os insurgentes e a coalizão internacional.
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