Desde o início da Lava Jato, a prisão do “primeiro amigo” José Carlos Bumlai é a mais séria ameaça ao ex-presidente Lula. No Planalto, o temor é que Bumlai não resista à pressão da família para fazer acordo de delação. Íntimo amigo e conhecedor de segredos, o temor é Bumlai confessar, afinal, como e por que se beneficiou dessa amizade e virou uma espécie de “resolvedor de problemas” da família Lula da Silva. O lobista Fernando Baiano delatou que Bumlai lhe pediu R$ 2 milhões para supostamente uma nora de Lula comprar um imóvel. Bumlai também aparece como articulador da reforma do sítio da família Lula da Silva em Atibaia (SP), feita pela OAS, empreiteira do petrolão. Tem sido decisiva a pressão das famílias nos acordos de delação premiada. O mesmo se espera no caso Bumlai, hoje com 71 anos. A inclusão dos filhos de Bumlai entre os investigados (foram levados pela PF para depor sob vara) será usada para pressioná-lo à delação.
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