O IIF, que reúne alguns dos maiores bancos do mundo, apresentou seu relatório sobre o Brasil. Roberto Setúbal, dono do Itaú, é um de seus vice-presidentes. A expectativa do IIF é que as contas fiscais brasileiras continuem a piorar e que a recessão se aprofunde ainda mais. O PIB deve cair 3,2% em 2015 e 2% em 2016. O déficit nominal, que inclui o pagamento de juros pelo governo, deve subir de 6,7% do PIB em 2014 para 9,7% este ano e 8,6%, no ano que vem, aumentando a chance de rebaixamento da nota do Brasil pela Fitch e pela Moody's. Os problemas apresentados hoje pela economia brasileira, segundo o IIF, são o reflexo de decisões erradas tomadas no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Os economistas do instituto, de fato, não descartam a possibilidade de seu impeachment, acrescentando que, apesar de doloroso, o processo pode abrir as portas para a recuperação econômica, pois Michel Temer tem mais capacidade do que Dilma Rousseff de conseguir apoio político. O IIF não informou se Roberto Setúbal, que desaprovou publicamente o impeachment, mudou de opinião.
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