quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mulher do petista Fernando Pimentel se cala diante de delegado da Polícia Federal


A primeira dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel, ficou em silêncio nesta quarta-feira, 10, no inquérito da Operação Acrônimo – investigação sobre suposto esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que teria beneficiado seu marido, o governador mineiro Fernando Pimentel (PT). Um delegado da Polícia Federal foi ao encontro de Carolina em um hospital de Belo Horizonte para tomar seu depoimento, mas, sob orientação de seus advogados, ela não falou. Carolina está grávida de oito meses e meio. Ela não está internada, mas seus defensores solicitaram a audiência no hospital sob supervisão médica. A Acrônimo mira também o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT. Agentes da Polícia Federal já fizeram buscas em um apartamento de Carolina, localizado na Asa Sul, em Brasília, com base em suspeita de que a empresa da primeira-dama de Minas, a Oli Comunicação e Imagens, seja ‘fantasma’. A Polícia Federal atribui a Carolina o papel de intermediária do petista Fernando Pimentel no recebimento de vantagens indevidas. Os advogados da primeira dama negam a prática de ilícitos. Eles afirmam que a empresa de Carolina Oliveira não é de fachada e presta serviços efetivamente. 

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