Moçambique promoveu seu quinto “Concurso de Pesquisa de Hidrocarbonetos”, espécie de rodada de leilões, para exploração de reservas de petróleo e gás na sua costa do Oceano Indico. Grandes companhias mundiais se mostraram interessadas nas áreas ofertadas e totalizaram investimentos de cerca de US$ 700 milhões, com quinze blocos arrematados, de acordo com o Instituto Nacional de Petróleos. Autoridades moçambicanas esperam mais de US$ 30 bilhões investidos inicialmente no setor de gás natural para alcançar o planejamento traçado, com capacidade para produzir 20 milhões de toneladas por ano de gás natural liquefeito (GNL), com as primeiras exportações começando em 2018. A expectativa é de que no mínimo dez novos poços serão perfurados, sendo oito em águas profundas. Na região de Agoche a italiana Eni lidera o consórcio vencedor da área 5, enquanto a ExxonMobil venceu na área A5-B. A empresa americana também conquistou as áreas A5-C e A5-D, na região do Zambeze. A sulafricana Sasol Petroleum lidera o consórcio que fez a melhor oferta para área PT5-C, na zona de Pande-Temane, e ao consórcio liderado pela Delonex ficou a responsabilidade sob a área P5-A, na região de Palmeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário