O ex-deputado Federal e ex-presidente do Partido Progressista (PP), Pedro Corrêa, que já havia sido cassado em 2006 por seu envolvimento no escândalo do Mensalão, foi condenado hoje a 20 anos e 7 meses de prisão em regime fechado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal que tramita perante a 13ª Vara Federal de Curitiba. Além do ex-parlamentar, foram condenados seu assessor Ivan Vernon Gomes Torres Jr e Rafael Ângulo Lopez, funcionário de Alberto Youssef, pelas respectivas atuações no processo de lavagem do dinheiro sujo destinado a Pedro Corrêa. Como Lopez firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, o cumprimento de sua pena se dará no assim denominado “regime aberto diferenciado”. A denúncia foi proposta em maio deste ano. Na ocasião, também foram propostas outras acusações contra agentes políticos. De acordo com a sentença, Pedro Corrêa foi um dos políticos do PP que intercederam pela nomeação e pela manutenção de Paulo Roberto Costa no cargo de diretor de abastecimento da Petrobras a fim de que este conduzisse esquema de corrupção na estatal em benefício de integrantes do partido. O juízo reconheceu que a prática do crime corrupção envolveu o recebimento, por Pedro Corrêa, de repasses mensais de propina, entre 2006 e 2012, que totalizaram pelo menos R$ 11,7 milhões.
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