O ex-prefeito de Porto Alegre, João Acir Verle (PT), morreu na madrugada de sábado, aos 75 anos, e foi enterrados nesta segunda-feira, na capital gaúcha. Em abril de 2002, Verle assumiu a prefeitura, exercendo o cargo até o final do mandato, em janeiro de 2005. O petista também foi presidente do Banrisul durante a gestão Olívio Dutra. Verle só foi prefeito porque o peremptório petista "grilo falante" e poeta onanista e tenente artilheiro Tarso Genro, que havia garantido que não renunciaria ao posto, renunciou, para concorrer ao governo do Estado, e ser derrotado por Germano Rigotto (PMDB). Verle nasceu em Caçador, Santa Catarina, em 29 de novembro de 1939. Ele foi professor, economista e funcionário do Tribunal de Contas do Estado. João Acir Verle era destacado membro da DS - Democracia Socialista, grupo revolucionário trotskista clandestino que parasita o corpo do PT (a DS é sucedânea direta do antigo POC - Partido Operário Comunista). Foi no TCE que se montou uma "base" (célula) da DS e onde se formou o "pensamento econômico" do trotskismo, hoje conhecido como "pedalada fiscal". O maior expoente dessa "corrente de pensamento" é Arno Augustin, que chegou a secretário do Tesouro Nacional e conduziu o maior e inimitável endividamento da história brasileira em todos os tempos, com uma gigantesca "pedalada" fiscal destinada exclusivamente a garantir a reeleição de Dilma Rousseff e assegurar a permanência do PT no poder. A presença de Verle na chapa de Tarso Gerno, na eleição de 2000, comprova o quanto sempre foram íntimas as relações entre Tarso e os trotskistas (a mesma coligação se deu também para a sua eleição ao governo do Estado). Na condução da prefeitura de Porto Alegre, João Acir Verle conduziu uma gestão desastrada, que afundou as finanças da cidade. Aliás, a DS ocupou também a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul no governo do peremptório Tarso Genro e o resultado é o que se viu. Depois de deixar a prefeitura, João Acir Verle criou uma ong e passou a "vender" a idéia trotskista do Orçamento Participativo. Conseguiu convencer o Banco Mundial e levou essa experiência embrionariamente para a India e China. É notável como os trotskistas têm experiência histórica no mecanismo do "entrismo" em organizações. Aplica essa prática no Brasil desde a década de 70, Foi o que também fez ao ingressar no PT.
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