O PMDB deve viabilizar o sonho de candidatura própria a presidente, em 2018, com a filiação do senador José Serra. Falta apenas definir o espaço dele no PMDB de São Paulo, e uma trégua da crise política, para Serra desembarcar do PSDB. Ele está empenhado no projeto: aproximou-se de Michel Temer, de Renan Calheiros e até do ex-senador José Sarney, rompido com ele há mais de uma década. No casamento de Romero Jucá (PMDB-RR), há dias, Serra paparicou José Sarney, colou em Renan Calheiros e até conseguiu ser simpático. A filiação da senadora Marta Suplicy e a chegada de Serra fortalecem o PMDB-SP, equilibrando o jogo com a turma do PMDB fluminense. Com o PMDB-SP forte, a cúpula nacional quer neutralizar o projeto do PMDB-RJ de “tomar” o partido durante a convenção nacional do dia 18. Luiz Fernando Pezão, seu antecessor Sergio Cabral e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pretendem derrubar a atual cúpula do PMDB. (CH)
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