No artigo do Estadão em que expressa a dúvida se o PT é lobo ou cordeiro (não é dúvida retórica), FHC diz "que a hora para agir já não é mais, de imediato, do Congresso e dos partidos, mas da Justiça". No entanto, na entrevista à revista alemã em que afirma que Dilma é "honrada", FHC diz também que:
a) “Para colocá-lo (Lula) atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante.''
b) "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.''
Depois da repercussão negativa da entrevista, FHC emitiu uma nota para esclarecer que "Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora sua história.” As idas e vindas de FHC devem-se ao fato de ele relutar em aceitar que "o líder operário", aquele que considera ser a sua maior criação como intelectual da esquerda uspiana e como presidente da República, é um tremendo fracasso que deve acabar no xilindró. Quando lamenta que Lula está jogando fora a sua história, FHC está apenas falando de si próprio.
Um comentário:
A pobre Nação Brasileira, e o que mais se pode dizer.
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