A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (13) a 18ª Fase da Operação Lava Jato – Pixuleco II, em alusão ao termo utilizado para nominar a propina recebida em contratos. Cerca de 70 policiais federais cumprem 11 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária, nas localidades de Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba. O foco das investigações desta fase é o cumprimento de medidas cautelares em relação ao operador identificado a partir da deflagração da fase anterior, responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam os R$ 50 milhões, obtidas a partir de contrato no âmbito de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento, cuja participação fora confirmada com o recebimento de valores por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados por ordem do operador. O preso será trazido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde permanecerá à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal. O local alvo da operação em Porto Alegre foi o escritório de advocacia Portanova Advogados Associados, localizado na rua Vigário José Ignácio, nº 540, no centro da capital gaúcha, no edifício Handler.
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