A senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) vai mesmo se filiar ao PMDB. As conversas com o PSB azedaram já faz algum tempo, e o partido de Márcio França, vice-governador, tende a caminhar com os tucanos na disputa municipal. Marta no PMDB, em princípio, é uma má notícia para o prefeito Fernando Haddad. Gabriel Chalita, seu secretário da Educação — que, no momento, está peemedebista —, quer forçar a manutenção da aliança com o PT. Não é segredo para ninguém que a senadora quer disputar a Prefeitura. Terá de enfrentar, internamente, a oposição de Chalita, mas chega, é inegável, com um bom padrinho. A sua adesão ao PMDB foi acertada nesta sexta-feira, no escritório político de Michel Temer, em São Paulo. Se o vice-presidente quiser e se empenhar, ela será a candidata do partido à Prefeitura, e Haddad perde alguns preciosos minutos na televisão. A socialite Marta Suplicy deixou a primeira legenda que sustenta a aliança que governa o País e se filiou à segunda. No PMDB, no entanto, isso não quer dizer grande coisa. O partido abriga governistas e antigovernistas radicais. É de sua história e de sua natureza. Assim, a volta de Marta Suplicy para um partido da base não quer dizer adesão ao governo Dilma.
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