O presidente da Fifa, Joseph Blatter, não vai à audiência no Senado dos Estados Unidos que discutirá, nesta quarta-feira, os casos de corrupção no futebol investigados pelo FBI e que envolvem dirigentes ligados à entidade. Desde a revelação do escândalo, em maio, Blatter não saiu da Suíça. Garrette Turner, porta-voz do senador republicano Jerry Moran, divulgou comunicado sobre a ausência de Blatter na audiência: "O senador Moran estendeu a mão para a Fifa ter possibilidade de testemunhar e dar explicações, mas a organização recusou". A Fifa ainda não se pronunciou sobre o tema. Os senadores americanos pretendem ouvir, como testemunhas, o investigador Michael Hershman, que serviu ao comitê independente da Fifa entre 2011 e 2013; Sunjeev Bery, oficial da Anistia Internacional; e Andrew Jennings, jornalista britânico autor de diversas reportagens que expuseram os esquemas de corrupção na Fifa. O americano Chuck Blazer, integrante do comitê executivo da Fifa por 17 anos e principal delator do FBI, também é aguardado na audiência. Blatter confirmou presença em evento oficial da Fifa, na segunda-feira, dia 20, que definirá as datas do Congresso e da nova eleição presidencial. De acordo com a agenda da Fifa, Blatter e o secretário-geral Jérôme Valcke vão discutir possíveis mudanças estruturais além de definir as datas para a eleição, que deve ocorrer entre dezembro e janeiro. Até lá, Blatter, de 79 anos, garante que continuará como comandante da Fifa, mesmo sem exercer o quinto mandato na presidência. A última vez que o dirigente apareceu em público foi na inauguração do museu da entidade, em Zurique, dia 26 de junho.
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