Se os 51 blocos da Bacia de Pelotas, licitados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), forem arrematados pelo valor mínimo, serão arrecadados R$ 500 milhões. Considerando que os investimentos para exploração devem ser superiores a R$ 1,3 bilhão, serão aportados, no mínimo, R$ 1,8 bilhão. A estimativa é da diretora geral da ANP, Magda Chambriard, que se reuniu com o vice-governador José Paulo Cairoli nesta quinta-feira no Palácio Piratini. Chambriard afirmou que 21 empresas já se habilitaram e destas, a metade são grandes empresas nacionais, com participação de mais de oito países. A executiva esteve no Rio Grande do Sul anunciando a 13ª Rodada de Licitações da ANP, prevista para 7 de outubro, que oferecerá 266 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de aproximadamente 125 mil quilômetros quadrados, localizados em dez estados brasileiros. No Rio Grande do Sul serão 51 bacias, consideradas novas fronteiras. Em terra serão oferecidos sete blocos na Bacia do Amazonas e 22 na do Parnaíba, consideradas como novas fronteiras, com vocação para gás natural. Em bacias maduras, foram incluídos 71 blocos na Bacia Potiguar e 82 na do Recôncavo. O total de blocos terrestres é de 182. Blocos no mar, a rodada vai oferecer áreas em bacias sedimentares da margem leste brasileira. Na Região Nordeste, serão 10 blocos na Bacia de Sergipe-Alagoas, quatro na de Jacuípe e nove na de Camamu-Almada. Na Região Sudeste, foram incluídos sete blocos na Bacia do Espírito Santo e três na de Campos. Na Região Sul, 51 blocos na Bacia de Pelotas. O total de blocos marítimos é 84. A ANP continua com a estratégia de diversificar áreas exploratórias no país, além de atrair empresas de diferentes perfis.
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